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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Igreja Imperial

 No alto de uma colina no Bairro da Glória, encontra –se a pitoresca Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro, que encanta a todos, com o seu estilo arquitetônico em forma de “8”.
 O local no século XVI contava com o Forte Uruçumirim, e em 1567 foi palco do combate entre portugueses com apoio do índios Tamoios e franceses, tendo como resultado principal, o triunfo dos lusitanos e uma flechada no rosto de Estácio de Sá que veio a falecer pouco tempo depois. Representando a vitória, o ermitão português Antônio Caminha, criou em 1671 uma capela simples, com a imagem de Nossa Senhora da Glória.
 Em 1699, as terras foram doadas à irmandade por Cláudio Gurgel do Amaral, com a condição de que a ermida não fosse destruída e ali fosse a sua sepultura, assim como dos seus descendentes. Em 1739, foi construída a Igreja no estilo Barroco, de autoria não comprovada por documentos, do engenheiro militar José Cardos Ramalho.
  A Família Real, ao chegar no Brasil passou a frequentar a Igrejinhha, local do batizado da Princesa Maria da Glória, D. Pedro II e Imperatriz Leopoldina. Em 1839, D. Pedro II denominou o título de Imperial, à irmandade, passando então a se chamar Imperial Irmandade da Nossa Senhora da Glória do Outeiro. As festas no dia 15 de Agosto e o status de Imperial, continuaram mesmo com o advento da República.
 Essa Igreja tão admirada por quem transita entre o Centro e a Zona Sul, pode ser acessada por um Plano Inclinado que parte da Rua do Russel ou pelas Ladeiras da Glória ou Nossa Senhora. O local conta com um Museu desde 1942, e oferece do seu alto, uma bela vista de parte da cidade, muita história e uma riqueza arquitetônica inigualável. 

Fábio Torres
Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro


Fábio Torres
Ladeira da Glória

Fábio Torres
Destaque para sua Arquitetura 



Fábio Torres
Observada do bairro da Glória


Fábio Torres
Ponto final do Plano Inclinado


Fábio Torres
O Plano Inclinado em operação

Fábio Torres
Antiga cisterna

Fábio Torres
Lavabo em mármore e granito - 1854


Fábio Torres
Entrada principal


Fábio Torres
Vista do Museu da Irmandade


Fábio Torres
A Igreja por um outro ângulo


Fábio Torres
Uma das escadas de acesso. Ao fundo, a Baía de Guanabara.



Fábio Torres
As belezas estão presentes de todas as maneiras 


Fábio Torres
Vista da Baía de Guanabara


Fábio Torres
Ponto de embarque do Plano Inclinado

6 comentários:

Jaqueline dos Reis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jaqueline dos Reis disse...

Excelente !! sem se falar que ficou um charme, sua "Bike", na foto da entrada principal. Bjus !! Jack

Fábio Torres disse...

A bike é o meio de transporte que mais utilizo nas fotografias e uma marca registrada de minha mobilidade no urbanismo carioca.

Valeu, Jack!

monique disse...

que lindas fotos hem....
ainda nao conheço muitooo lindooo
parabens pelas fotos
beijssss

marcelo disse...

bonito lugar histórico

monica schiavon disse...

Muito bem, Fábio! :)
Abçs!

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