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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Visconde de Mauá - RJ


A região de Visconde de Mauá é um distrito da cidade de Resende estando a 1200 m de altitude, no eixo RJ-SP, numa área de proteção ambiental no alto da Serra da Mantiqueira na divisa com o Parque Nacional de Itatiaia. Os visitantes são atraídos pela sua tranquilidade, belezas naturais, cachoeiras e vales. 
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O diferencial da região está na abundância de cachoeiras, rios e piscinas naturais de águas límpidas e cristalinas. As mais atrativas e famosas encontram  - se acima da Vila de Maromba, antes da chegada do Rio Preto. Neste cenário bucólico, o inverno passa a ser uma boa opção pelo clima rústico, charmoso e sofisticado, reforçado pelas ótimas pousadas e restaurantes. A região de Visconde de Mauá é composta por 3 vilas principais:  Visconde de Mauá, Maringá e Maromba .

O nome Visconde de Mauá homenageia Irineu Evangelista de Sousa, barão e depois visconde, que recebeu as terras da região em 1870, como concessão do governo imperial para exploração de madeira, que seria transformada em carvão vegetal. Em 1889, ainda no Império, seu filho, Henrique Irineu de Souza, instalou nas terras um núcleo colonial, formado por famílias de imigrantes europeus. A iniciativa fracassou e a maior parte dos colonos retornou aos países de origem. Em 1908 o governo federal compra as terras de Henrique e cria o Núcleo Colonial Visconde de Mauá, na segunda tentativa de receber colonos europeus. Este núcleo acaba extinto em 1916.
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Algumas famílias alemãs permaneceram em Visconde de Mauá e a partir da década de 1930, começaram a receber parentes e amigos vindos da Europa, iniciando a atividade turística na região. Na década de 1970, a vila de Maromba foi descoberta pelos hippies e, a partir dos anos 1980, começou a se tornar um dos destinos de montanha preferidos de turistas do Rio de Janeiro e São Paulo.  Em 2009, a estrada de acesso a Visconde de Mauá RJ 163, e a RJ-151 estrada que beira o Rio preto na região de Mauá, foi a primeira Estrada Parque do RJ. A estrada parque segue conceitos ecológicos, tais como “zoopassagens” para orientação de passagem dos animais inclusive pelas árvores, com velocidade máxima de 40 km/h, asfalto de baixo ruído.

Uma curiosidade é que Irineu Evangelista, o visconde de Mauá, nunca esteve na região que hoje leva seu nome.
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Como chegar:

O local esta a 210 km de distância do Rio de  Janeiro, com uma tempo  de viagem de carro  em  aproximadamente 2h 40 . O  principal acesso para quem parte do Rio de Janeiro é seguir pela  Rodovia Presidente Dutra , sair  no KM 311 que se bifurca adiante, com o acesso a Penedo à esquerda e a RJ-163 (acesso a Visconde de Mauá) à direita. Siga pela RJ-163, por aproximadamente 34 quilômetros até chegar a Visconde de Mauá. O trecho final de 15 km já é asfaltado.

sábado, 18 de junho de 2016

SANTA CRUZ - UM BAIRRO QUE TEM HISTÓRIA


Ressaltando o seu nome, a Terra do Cruzeiro, nosso amado Brasil, Santa
Cruz, ao longo dos anos escreve sua história. Como uma criança em plena
primavera da vida, quando o país apenas engatinhava, Santa Cruz ensaiava os
seus primeiros passos. Hoje após 448 anos de fundação, se encontra em
pleno verão de desenvolvimento.

Nosso propósito é conduzir as pessoas ao encontro da história desse histórico
e simpático bairro, que com certeza encantará a todos pela beleza de
monumentos que fazem parte da história de todo brasileiro. Não podemos
deixar de ressaltar a importância de tantos pontos turísticos históricos; dentre
tantos, destacamos o Batalhão Escola de Engenharia Villagran Cabrita, que
antes de ser administrado pelo Exército, já encerrava em seus aposentos a
história dos Jesuítas e da Família Imperial, ou seja: Um pedaço da História do
Brasil.

Com o intuito de despertar o interesse, dos apaixonados pelo nosso país e
consequentemente, pela sua história, é que resolvemos colocar Santa Cruz,
em pauta; visto que esse pedaço da história é esquecida e/ou desconhecida
pela maioria dos brasileiros.

Como tudo começou: Cristóvão Monteiro, responsável pelo povoamento do
bairro de Santa Cruz, quando adquiriu a fazenda por doação, através de Martin
Afonso de Souza, em janeiro de 1567, como recompensa por serviços
prestados à Capitania de São Vicente, construiu um engenho de açúcar e uma
capela no local que ficou conhecido como Curral Falso. Após seu falecimento a
viúva D. Marquesa Ferreira, doou as terras aos Padres Jesuítas.

O Batalhão Escola de Engenharia - Batalhão Villagran Cabrita, do Exército,
ocupa um prédio histórico, do século XVIII, construído pelos jesuítas em 1751,
para servir como residência e igreja dos padres da Companhia de Jesus, na
antiga Fazenda de Santa Cruz, atual Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Pela sua relevância arquitetônica, o prédio, que hoje serve de quartel, foi citado
pelo urbanista Lúcio Costa, nos seus estudos sobre a arquitetura jesuítica, e
incluída na versão brasileira do Guia Turístico Michelin, como um dos locais do
Rio de Janeiro que merece ser visitado pelos turistas.

Tendo sido, já no século XIX, transformado em Palácio Real e Imperial de
Santa Cruz, o prédio vem despertando o interesse de pesquisadores e também
dos turistas.


                                
                                                                               Regina Lucia                                                  
                                                 
Até se transformar em Batalhão e Escola de Engenharia Villagran Cabrita, esse
histórico prédio, passou por três distintas fases:

1º - Convento dos Padres Jesuítas;
2º - Fazenda Imperial, residência da Família Imperial;
3º - Fazenda Real, residência da Família Real.

Nos jardins do Batalhão, destacamos um Memorial construído para
homenagear João Carlos de Villagran Cabrita.

Existe no quartel, uma passagem que ligava o quartel Villagran Cabrita, à
Ponte dos Jesuítas, e serviria para meio de fuga dos Padres Jesuítas, por
conta da perseguição por eles sofrida, na época (existe na Ponte, uma
passagem igual).

Aproveitamos a oportunidade, para ressaltar a importância das portas do
Quartel serem abertas para visitação dos turistas e estudiosos nos finais de
semana e feriados, que são os dias mais indicados para tal atividade.

Tendo sido, já no século XIX, transformado em Palácio Real e Imperial de
Santa Cruz, o prédio vem despertando o interesse de pesquisadores e também
dos turistas. É profundamente lamentável que a visita ao quartel não seja
autorizada nos fins de semana, tendo em vista que, na parte central do prédio
histórico se encontram quadros mostrando a evolução arquitetônica do mesmo.
Precisamos começar a conscientizar os brasileiros, em especial, os moradores
de Santa Cruz, na importância de conhecer a história de nosso país, no seu
todo, visto que a sua grande maioria a desconhece. Santa Cruz é tão
importante em nossa história quanto Petrópolis, conhecida como Cidade
Imperial.

Só assim, com cada brasileiro, morador ou não, de Santa Cruz, sendo um
agente multiplicador, é que a Santa Cruz de amanhã, se tornará frutífera
árvore de outono, carregada de saborosos frutos de desenvolvimento social,
econômico e cultural. Aí sim, no inverno dos tempos, contemplaremos esse
histórico bairro, que não apenas fez parte da história, mas sim representa uma
significante parte dela, tendo seu devido destaque na história.


Agendar visitação


Endereço: Praça Ruão, nº 35 – Santa Cruz – RJ

Telefone: (21) 3395-1022 - (21) 3395-0573 – (21) 3395-0737

Email: villagrancabrita@yahoo.com.br

Regina Lucia Germano

Turismóloga

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Rio Comprido - da água à tradição

 O Rio Comprido é um bairro localizado na Zona Central da cidade com a subprefeitura da Grande Tijuca, possuindo localização privilegiada,
ligando-se com três Zonas: Central,
Norte e Sul; através do túnel Rebouças.

divulgação
 A origem do nome do bairro vem de um rio cujo nasce na Floresta da Tijuca e deságua na Baía de Guanabara.

Esse rio já foi utilizado para fins de lazer como nadar e até mesmo para a pesca. Hoje em dia, como a poluição o tomou não é mais possível persistir nessas práticas. Esse rio localiza-se na Avenida Paulo de Frontin.

 Uma propriedade muito importante que existiu no bairro, foi a casa do
bispo Frei Antônio do Desterro que foi transferida para o morro do Castelo. Outra parte de entretenimento era o "Campinho do Raul" localizado na parte Alta da Rua Santa Alexandrina, o campinho era conhecido  através das "Peladas da Velha Guarda" as "peladas" eram feitas na rua e logo quando a bola caia no canal (rio) o jogo era paralisado.

 Há relatos de que foi uma época maravilhosa, pois com a construção do
Elevado Paulo de Frontin e a abertura do Túnel Rebouças muitos moradores tradicionais mudaram - se do bairro, o que fez com que o índice de moradores sofresse uma queda.

Para os antigos moradores do bairro
toda terceira sexta - feira de dezembro na Taberna da Glória é feito um almoço para a reunião dessas pessoas, para que juntas possam lembrar da época tradicional.

Por Yara Rita - Estudante de Turismo




quarta-feira, 1 de junho de 2016

Workshop de Oratória -11/06


Tão importante quanto conceber boas ideias e se conhecer, é saber apresentá-las. 

Comunicação é tudo, o que torna imprescindível para um bom orador desenvolver as suas habilidades de argumentação e de postura na hora de uma apresentação em público. Vagas limitadas!






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