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quinta-feira, 27 de março de 2014

Aqueduto da Carioca

 Os Arcos da Lapa, como atualmente é conhecido, é marcado pelo seu clima de boemia, além de ser um cartão postal. Porém, o que muitas pessoas não sabe é de sua grande importância social à cidade. O Rio de Janeiro até o século XVII, sofria com o abastecimento de água potável, e tinha como solução o rio Carioca, que nascia no Silvestre e desaguava na Baía de Guanabara. Portanto, era preciso haver uma maneira levar as suas águas à população, por meio de encanamento.
 Estudos foram feitos, e em 1723 foi inaugurado um aqueduto ligando o morro do Desterro, atual Santa Teresa, a encosta do morro de Santo Antônio, atual Largo da Carioca (uma homenagem ao rio), onde tinha um chafariz com 16 carrancas de bronze, sendo este o primeiro da cidade.
 A má qualidade do material na construção do aqueduto, fez com que o Governador Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, chamasse o Engenheiro militar José Francisco Alpoim, que em 1744 fez o processo de reconstrução, concluído em 1750. O aqueduto foi inspirado no de Águas Livres em Lisboa, e possui 42 arcos no estilo romano em arcada dupla, 270 metros de extensão e 17 m de altura. O material utilizado foi granito brasileiro, argamassa de cal, azeite de peixe, areia e pedra.
 Considerada a construção mais importante do Brasil colonial, o Aqueduto da Carioca, serve desde 1896, como viaduto para os bondes que encontram - se desativados.  



                                                   Fábio Torres
 


                                                    Fábio Torres



                                                    Fábio Torres



                                                       Fábio Torres




                                                Fábio Torres




                                                                                                                    Fábio Torres
                                                          Noite agitada aos pés dos arcos.
                                                                                   



sexta-feira, 7 de março de 2014

Parabéns mulheres !!!

 "Sexo frágil!" Será mesmo que esse rótulo existe????  Vamos olhar para o avanço feminino no mercado de trabalho, no esporte, nas multifunções exercidas, na indepedência financeira...

 A história dessa data começou no dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
  A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
  Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas. 
 Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, muito foi conquistado, porém ainda há para ser modificado nesta história.
  No Brasil, podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. E atualmente, temos como Presidente da República uma pessoa do sexo feminino.
 Pela importância afetiva, social e profissional que a mulher representa, nossos sinceros parabéns!

Equipe Turismobile.








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