O subúrbio carioca está associado aos trens e seus ambulantes; às ruas simples com muitas casas; pipas no céu; jogo de bola de gude; futebol na rua; moradores conversando na calçada, se reunindo em bares ou fazendo um batuque.
Embora a palavra subúrbio signifique “em torno da cidade”, na prática o cenário apresenta um local moderno, com opções de entretenimento e vasto comércio, contrastando com um romantismo e a simplicidade de outrora. Alguns bairros contam com belas arquiteturas, monumentos, shoppings, casas de shows, museus, fábricas, estádios esportivos, faculdades, entre outros atrativos.
A parte que hoje compreende a região era de propriedades dos Jesuítas, e começou a ser ocupada no século XVII, com os grandes engenhos de açúcar e as criações de gado. Após a expulsão dos religiosos pela corte portuguesa no século XIX, surgiu a agricultura cafeeira impulsionando o transporte ferroviário.
Ainda na época pouco povoado, em 1858 o local foi cortado pela estrada de ferro que partia da estação Dom Pedro II, atual Central do Brasil. Mais tarde, várias outras ferrovias foram sendo implantadas, todas percorrendo, povoando e trazendo progresso para os bairros do subúrbio carioca. As mais importantes eram de fato a EF Central do Brasil e a EF Leopoldina, as maiores em extensão e movimento, ligando desde os seus primórdios, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, se expandindo em direção ao noroeste e norte do estado, recortando grandes fazendas, fazendo surgir as chácaras, pequenas lavouras e loteamentos. As estações atendidas na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense eram chamadas de suburbanas, ficando o seu nome até os dias atuais.
Essa área rural não conservou muito a sua história, a não ser nos nomes dos bairros, ruas e estações que lembram os antigos proprietários e as suas fazendas, como: Engenho Novo, Engenho de Dentro, Honório Gurgel e Augusto Duque Estrada Meyer (Méier).
O trem levou progresso, ditou comportamentos sociais, culturais e criou urbanismo. Como por exemplo, o bairro do Méier, que tem a sua fundação em 13 de Maio de 1889, data de surgimento da sua estação férrea. Por essas e outras, andando de trem pelo subúrbio carioca, podemos respirar as diversidades e a memória do Rio de Janeiro.
Trem da extinta Rede Ferroviária Federal S.A
Internet
Dias úteis: 04:25 às 23:35 / Sábados: 06:00 às 21:00 / Domingos: 06:00 às 21:50 / Feriados: 06:15 às 19:20
Não deixe de ver o sagüão interno principal, com painéis antigos pintados na sua fachada, e algumas placas comemorativas e bustos de personalidades ligadas à ferrovia.
Nas proximidades da estação pode-se visitar o bucólico Campo de Santana, grande área verde em pleno centro do Rio, do outro lado da Av.Presidente Vargas. Outras atrações interessantes muito próximas da estação são o Pantheon de Caxias, o Palácio Duque de Caxias e o Centro Cultural Light. Clique nos links para maiores informações.
Quinta da Boa Vista
Acesso pela estação São Cristóvão (Todos os ramais)
O parque faz parte do Solar da Boa Vista, residência real e dos imperadores do Brasil de 1822 e 1889, quando foi proclamada a República.
Possui uma área de 155 mil metros quadrados, ajardinada em 1869 segundo projeto do paisagista francês Auguste Glaziou.
O visitante, ao entrar pelos portões laterais, percorre a Alameda das Sapucaias, ladeada por estas árvores, e percorre o traçado romântico criado pelo paisagista, que ainda conta com lagos, grutas e recantos nos seus jardins imperiais.
Fonte: Riotur
Não deixe de ver o sagüão interno principal, com painéis antigos pintados na sua fachada, e algumas placas comemorativas e bustos de personalidades ligadas à ferrovia.
Nas proximidades da estação pode-se visitar o bucólico Campo de Santana, grande área verde em pleno centro do Rio, do outro lado da Av.Presidente Vargas. Outras atrações interessantes muito próximas da estação são o Pantheon de Caxias, o Palácio Duque de Caxias e o Centro Cultural Light. Clique nos links para maiores informações.
Quinta da Boa Vista
Acesso pela estação São Cristóvão (Todos os ramais)
O parque faz parte do Solar da Boa Vista, residência real e dos imperadores do Brasil de 1822 e 1889, quando foi proclamada a República.
Possui uma área de 155 mil metros quadrados, ajardinada em 1869 segundo projeto do paisagista francês Auguste Glaziou.
O visitante, ao entrar pelos portões laterais, percorre a Alameda das Sapucaias, ladeada por estas árvores, e percorre o traçado romântico criado pelo paisagista, que ainda conta com lagos, grutas e recantos nos seus jardins imperiais.
Fonte: Riotur
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Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã)
Acesso pela estação Maracanã (Ramal Deodoro)
Inaugurado em 1950 para a final da Copa do Mundo, o estádio já foi considerado o maior do mundo, comportando por volta de 200.000 torcedores em suas arquibancadas. Atualmente encontra-se em reformas visando a Copa do Mundo de 2014.
Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão)
Acesso pela estação Engenho de Dentro (Ramal Deodoro/Ramal Santa Cruz/Ramal Japeri)
Construído para os jogos Pan-americanos de 2007, o estádio foi construído em um antigo terreno pertencente à extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal). O estádio é utilizado pelos principais times de futebol da cidade, além de sediar grandes eventos. Próximo ao estádio ainda existe o Museu do Trem, atualmente fechado, e que será transferido para a estação Barão de Mauá, em São Cristóvão.
Igreja Nossa Senhora da Penha da França (Igreja da Penha)
Acesso pela estação Penha (Ramal Saracuruna/Ramal Gramacho)A Igreja de Nossa Senhora da Penha de França, popularmente conhecida como Igreja da Penha é um tradicional santuário católico localizado no bairro da Penha.
Mais informações sobre como acessar por trem os pontos turísticos acima e outros mais:
Supervia - Trens Urbanos
Fábio Torres
Professor e Guia de Turismo (pinhetur@yahoo.com.br)
Eduardo "Dado" P.Moreira
Pesquisador ferroviário (dadodj@trilhosdorio.com.br)
Eduardo "Dado" P.Moreira
Pesquisador ferroviário (dadodj@trilhosdorio.com.br)
Um comentário:
Aula de história ... muita informação boa ... sabe q eu ñ sabia a metade ... nota 10 ... parabéns Fábio !
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